sexta-feira, 1 de outubro de 2010

S.E



Sob os pés calejados de um velho senhor, sentado numa calçada suja empoeirada, visualizo uma flor que se rompe abrupta e formosa.
Toda ela mesma molhada de pura sensualidade; de face ardente e libidinosa.
Toda ela mesma encharcada de convite à realidade.
Toda ela mesma mediadora do concreto e do abstrato.
Vai assim nascendo e se espalhando sem pedir licença.
Ah Natureza indomável! Subversiva fulô que já não mais irradia os jardins alheios.
Quem dera tivéssemos força pra lhe seguir a ação.
Saulo oliveira


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