Ainda
que não queira mais saber de mim,
Do
meu paradeiro, de como levo a vida.
Nem
mesmo ouvir falar no meu nome.
Mas
insisto!
É
que nasci onde nada é fácil,
Onde
nada nasce de maneira espontânea.
É
preciso o uso da força, da vontade, e das paixões,
Que
agora, classifico como amor.
No
meu mundo de agora, considero o tempo com mais cuidado.
E
a respiração, como o compasso do tempo que resta.
Do
tempo que tenho para fazer.
Sinto
o seu cheiro em acordes de sanfona.
Me
vem a todo momento.
Às
vezes, dissonante e louco,
Como
um menino experimentando os primeiro sopapos de ansiedade no peito.
Outras vezes, te vejo como um velho,
Na
altura da idade e maturescência,
já
podre por fora, mas curtido de poesia por dentro.
Saulo Oliveira
Poesia por dentro, uma grande virtude de um ser...
ResponderExcluirBelo texto.
Abraço saudoso,
C.